Quarta-feira, 30 de Dezembro de 2009

Afiem bem as vossas ferramentas: homenagem aos radicais (das mais variadas tendências) que encontraram na blogoesfera terra fértil onde lançar as suas sementes.

Se queremos Mudar a Vida e Transformar o Mundo temos de começar pelo mais importante - o aqui e o agora onde todos respiramos: o quotidiano. Este quotidiano que tem um potencial gigantesco que nos é sonegado todos os dias - sorvido na ordem social vigente -, e que nos impõe uma viva recusa de deixá-lo ser uma mera sobrevivência. Para isto é preciso viver plenamente; expulsar do quotidiano tudo o que não seja vida - para não descobrirmos mais tarde que não vivemos - como em boa hora nos lembrou o camarada Pinano -citando Thoreau - no seu post.

Aqui entra a "blogoesfera" -isto é, uma minúscula e suculenta parte dela -,  essa assembleia onde todas as discussões podem ter lugar; onde a "linguagem" e a "comunicação" não foram ainda expropriadas. É preciso não deixar estas terras ao abandono, ou à sorte dos que nela cultivam - tirada a papel químico - a mesma alienação/amestração que os meios de propaganda corporativos e estatais praticam sobre a linguagem. Há muitas batalhas teóricas para serem travadas; muitas questões que não estão resolvidas; assuntos que devem ser retomados. Aos "bloggers" que se alinharam para novamente encetar esses problemas teóricos, fazemos esta modesta e justa homenagem: que sirva de motivação para a prática da resistência à lógica imperialista, que também aqui domina; com as suas palavras, conceitos, temas, debates e ideias proibidas. Libertemo-las! 

É preciso nutrir essa centelha: para que ela se transforme numa chama capaz de iluminar o caminho. Não devemos temer a chantagem, nem as acusões absurdas que alguns expropriadores da linguagem fazem amíude: acusando os que querem libertar a comunicação de "vanguardas". Aceitemos pois, também,  essa carapuça. Pode ser que nos sirva.

Devemos, como nos aconselham Chamoiseau e Glissant,  pensar - cada um segundo as suas capacidades - que ferramentas e mecanismos temos hoje ao nosso alcance  para pôr " fim ao estrangulamento mortal da mercadoria ". 

É tudo, por agora. E não é pouco.

 

Freedom Fighter, 2009; fotografia digital retocada em photoshop.

 

engatilhado por Semeador de Favas às 22:11
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Segunda-feira, 28 de Dezembro de 2009

Inventário

 

 

Arma de Ataque

(Kr5) Made in China 

"...Tudo depende da bala e da pontaria."

José Mário Branco

 

 

 

 

 

 

engatilhado por Pinano às 20:35
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Lagos Artificiais de Inês Lobo

 

 

" Em 1845, com 27 anos, Thoreau foi morar no meio da floresta, em um terreno que pertencia a Ralph Waldo Emerson. Às margens do lago Walden construiu sua casinha e um porão para armazenar comida.(...)

   Segundo suas próprias palavras, ele foi morar na floresta porque queria "viver deliberadamente". Queria se "defrontar apenas com os fatos essenciais da existência, em vez de descobrir, à hora da morte, que não tinha vivido". Em seu período na floresta, ele queria "expulsar o que não fosse vida".

   Baseado no relato e em todo o pensamento filosófico empreendido nos dois anos em que morou na floresta, Thoreau escreveu "Walden ou A vida nos bosques", uma obra que se tornaria um referencial para a Ecologia e um de seus livros mais famosos. Além de descrever sua estadia na floresta, "Walden" analisa e condena a sociedade capitalista da época. E, convida a uma reflexão sobre um modo de vida simples, propondo novos olhares sobre o conceito de liberdade."

 

  Wikipédia

Henry  Thoreau

 

 

 

 

 

Inês Lobo

(Arquitecta dos três lagos)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fotografias de um Amador

 

 Lagos artificiais da Starchitect Inês Lobo, no edifício das Artes Visuais em Évora.

 

 

 

 

 

 

 

 

Segunda-feira, 21 de Dezembro de 2009

Cenas da leitura/performance do 1º Manifesto da Art Terror Foundation - "World Heritage Arterrorists" (Maio de 2008) no "Monte Alentejano", espaço bang bang do CEPiA (Centro de Estudos Performativos e Artísticos).

 

 

 

engatilhado por Semeador de Favas às 23:55
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25 de Abril e 20/5 de Abril: não tivemos culpa, quando lá chegámos já estava morto. Post a propósito de não o fazermos a propósito da efeméride e porque é quase natal. E porque o Belmiro de Azevedo e o Francisco van Zeller estão zangados...

 ...mas (ainda) não tristes.

 

 Excerto do documentário de João César Monteiro, " Que farei eu com esta espada" (1975). Gentilmente cedido pelo camarada Pinano (especialista da ATF em assuntos relacionados com a Reforma Agrária). Um "especialista" para nós, ATENÇÂO, é um amador (e amante) profundo de algo. Tal como JCM era um especialista de cinema.

 

Posto isto, 

Vejam como a astúcia da câmera de filmar de João César Monteiro nos permite ver que, mesmo com o Nosferatu (OTAN/NATO) às voltinhas no Tejo, o povo ainda sabia ter comer que chegasse para todos. Sim, até para os aliados internos do vampiro. A isto se chama um povo sem resentimentos, dir-se-ia salomónico: para nós a terra para eles a palha.

 

  

Atão portanto a terra é de quem a trabalha: os fascistas comem palha!

 Filmagem de performance realizada para aquecer uma fria noite de 25 de abril, talvez em 2007, talvez em 2008 - recentemente encontrada nos nossos arquivos caóticos.
Escavação e recolha (em sacos de plástico) de terra para distribuição:

Baixámos os pincéis essa noite e, com recurso a ferramentas arrumadas há já algum tempo, realizámos um perímetro circular em frente do "Monte Alentejano", Rossio de S.Brás (Évora), ao som de um ritmo de percussão ao vivo e gravação (em megafone) do trecho sonoro do documentário de João César Monteiro: que pode (e deve) ser visto e ouvido em cima, com muita atenção.

 

 Morto,  fotografia digital. 

  Pormenor de, A canção da América (1981) de José Pedro Croft - estacionada em   frente ao Palácio da Inquisição de Évora - fotografada por  nós nessa mesma noite.

 

 - "Mái Nada!!!"

 

 

 

engatilhado por Semeador de Favas às 01:22
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Domingo, 20 de Dezembro de 2009

αισθητική: radicalismo pequeno-burguês de fachada neo-clássica (retocada com belas bandeiras anarco-sindicalistas).

Assim a nossa imaginação nos permita, continuaremos, por aqui, a quase (quase) vermo-nos gregos. Hasteai, hasteai enquanto houver pano (vermelho e preto) na terra. Força com a vossa luta!

 

 

Da afirmação estética (e simbólica) dos revoltosos gregos

Imagem pilhada ao Mescalero - esperemos que ele não se importe -  no Agitação.

 

E para terminar em faucille d`or: Garotos Podres - "A Internacional". Versão do poema de Eugéne Pottier contida no trabalho de 2003, Garotozil de Podrezepan.

 

Agradecimentos e saudações ao user do youtube wandinhdartagnam

engatilhado por Semeador de Favas às 18:52
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Sexta-feira, 18 de Dezembro de 2009

Declarações sobre o pacifismo de um pacifista morto. Excerto de uma entrevista imaginária dada à Art Terror Foundation por Richard Huelsenbeck.

ATF: Senhor Huelsenbeck, porque motivo você, assim como os seus amigos, se recusaram a combater na Grande Guerra de 14-18?

 

R.H: "Nenhum de nós compreendia a coragem necessária que nos permita sermos baleados na cabeça pela ideia de uma nação, que na melhor das hipóteses era um grupo de interesse de negociantes de peles e mercadores de couro, e na pior um grupo de interesse de psicopatas, que, a partir da "pátria" alemã, partiram com os seus volumes de Goethe nas suas malas para espetar as suas baionetas nas barrigas francesas e russas."

 

ATF: Mas, Senhor Huelsenbeck, isso significa que admite a possibilidade de ser baleado na cabeça, ou de espetar uma baioneta na barriga de alguém, por outra ideia melhor?

 

R.H ...

 

                           FIM

engatilhado por Semeador de Favas às 21:02
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Quinta-feira, 17 de Dezembro de 2009

Produto genuinamente português: Rebuçados peitorais do Dr.Belmiro. (O nosso modesto contributo para o "ataque de baixa qualidade" que ameaça o NcApiTAL dos nossos melhores capitalistas).

 

 

 B€lmiro Revolta-se:

 

"Não acredito nesse anúncio de greve para a véspera de Natal e que os sindicatos sejam duplamente irresponsáveis: criar desconforto a milhões de portugueses por um pequeno ataque de baixa qualidade. Segundo -e seria muito mais grave -ousem formar algum movimento e não deixar trabalhar quem quer."

 

Fujam, fujam. Vêm aí os comunistas arruinar o Natal das criancinhas.

Colagem, esferográfica, microsoft picture manager, paint e photoshop sobre papel,

24 x 15 cm,

2009.

 

 

engatilhado por Semeador de Favas às 14:40
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Quarta-feira, 16 de Dezembro de 2009

Recapitulando: Que se abram então as portas dos manicómios e que se deixe escorrer a tinta vermelha dos nossos sonhos (homenagem aos nossos bisavós surrealistas). Prolegómenos à formação das Brigadas Massimo Tartaglia e ao manifesto do PdL (Partido

 dos Loucos

*

 

"Todos sabem, com efeito, que os loucos não devem o seu internamento senão a um reduzido número de actos legalmente repreensíveis, e que, não existindo esses actos, sua liberdade (o que se vê da sua liberdade) não poderia ser ameaçada(...) Foi preciso Colombo partir com um barco cheio de loucos para descobrir a América. E vejam como essa loucura cresceu, e durou."

                                                             André Breton, in Manifesto do Surrealismo (1924)

 

Camaradas,

 

Partimos para este desafio com uma enorme vantagem face aos nossos mais directos concorrentes: a de não termos ainda idade para ter juízo. Todavia, e à cautela, lembremo-nos que já atingimos a maioridade penal e, pior ainda, que já temos a suficiente para estarmos fora da cobertura do Regime Penal Especial. Posto isto... 

Não é costume embarcarmos nas aventuras da "actualidade" mas, porque meteram os malucos ao barulho - e isso para nós é como alguém praticar bullying num amigo de infância -, temos que talhar aqui uma excepção na regra.

Como seria de esperar já começaram, e bem, a escorrer rios de tinta nos blogs da pátria (não fazemos link pois é tudo malta que já sabe comer sozinha); à pala da inesperada transformação em pasta (desta vez sem retoques cirúrgicos) do rosto do primeiro-ministro proto-fascista eleito democraticamente pelo povo  eleitorado italiano.

 

Uma das teclas que os "esquerdistas" rebatem é a do agressor ter "perturbações mentais", enfim, a do desgraçado ser um "maluco" inimputável e que, portanto, ninguém no seu perfeito e democrático juizo, pode daí tirar nenhum plano de acção política. Outra é a de que os lucros desta "acção directa" reverterão directamente para o agredido e para os seus apaniguados. São bons argumentos sem dúvida, mas argumentos ultra-sectários - a que todos os loucos do mundo, felizmente, são insensíveis -, que querem reduzir o juízo sobre qualquer acontecimento à lógica totalitáriautomática dos que se pertendem sãos da mioleira; detentores (e defensores) da correcta definição de sanidade mental que ordena e orienta o mundo.

 

Quanto ao primeiro argumento ele tomba por terra mediante o seu sectarismo: o pacifismo e a sanidade mental, ou a ausência simultãnea de ambos num indíviduo, não podem entrar na paleta da acção politica dos verdadeiros loucos - que devem ser livres de exprimir os seus desejos de maneira ilimitada: por exemplo, através do automatismo psíquico que pode ser, e é-o certamente neste caso, uma estratégia politica perfeitamente aceitável (e praticável) pelos não-loucos heterodoxos - aqueles que, apesar de saudáveis, não se deixam teleguiar pelo pseudo-racionalismo das classes dominantes. A loucura estratégica - a paranóia critica (Avida Dollars), se quiserem - não é todo desqualificável como praxis política.

O segundo argumento é simplesmente apopléctico; mediocre; intestinal: porque o "partido dos loucos" será sempre irredútivel aqueles que lucram com os seus erros tácticos e com os seus calcanhares de Aquiles, isto é: tanto faz que o atentado à integridade física do "duce" tenha sido perpetrado por um louco; por um comunista imputável; por um pederasta; por um esquerdista furioso; por um católico fanático; por um terrorista qualquer; por um porco fascista a soldo do governo italiano para reinsuflar a imagem do seu líder caído em desgraça pública pela via de multiplos e mediáticos escândalos...Porque hoje, ao contrário do tempo em que os serviços secretos compuseram outras cantigas e baladas de terrorismo de estado - como a sui generis aldrabice das "brigadas vermelhas" -, os loucos aprenderam a defender-se e estão preparados para tirar máximo proveito das ciladas que querem armar contra eles. Os loucos puseram-se em marcha! Quem os acompanha?

 A julgar pela onda de apoiantes solidários que se levantou nas redes sociais muitos estão prontos a fazê-lo desde já. Portanto, quer queiram quer não, este acontecimento já extrapulou a eventual agenda apolítica do autor da agressão.

Não se trata aqui de integrar o louco numa qualquer revolução de lavra mentalmente sã, ou de definir os contornos de uma estética da loucura, mas de integrar os mentalmente sãos na revolução dos loucos: os loucos têm uma agenda política própria e um projecto revolucionário concreto.

 

Por outro lado, as medidas que as autoridades italianas se preparam para implementar - como o encerramento dos sites que façam  "apologia da violência" contra o estado - justificam por si só a politização deste caso que trás à superficie, e de que maneira, a natureza das actuais governanças europeias a cavalo na seguinte equação: monopólio da violência nas mãos do estado / condenação (e retaliação) sumária de toda a violência gerada pelo seu monopólio - seja contra estudantes; contra activistas; contra  trabalhadores ou contra os loucos.

Massimo Tartaglia será preso, e se não for preso será internado num hospital psiquiátrico: não importa se arrependido; se auto-flagelado como cobarde em cartas de perdão...está já condenado. Afinal, a nossa sociedade e a nossa psiquiatria civilizadas mantêm a sua repressividade, e a sua velha reputação, absolutamente intactas - não obstante as ordas de humanistas que a sua enorme barriga ostenta. 

E qual foi o crime de Tartaglia? O de irreflectidamente, graças aos seus distúrbios mentais, ter canalizado a violência que esta sociedade reprime, direito à face não de um cidadão como ele - e igual a ele perante as leis - mas à face de um dos "manutensores da afanosa ordem capitalista" (Mário Cesariny) que planam lá no alto, acima de todas as leis que lá do alto projectam para se servirem dos terrestres - mas não, como Massimo provou, acima da nossa pontaria ou fora do nosso alcance. Massimo é acusado de alvejar esta ordem imposta contra à vontade profunda, reprimida e oculta, de uma esmagadora maioria que festeja o brilhante arremeço daquela pequena réplica: multidão que celebra não por gostar de ver velhos elefantes com a tromba esfacelada, ou por ser bárbara, mas porque conserva nos seus breves momentos de lucidez uma elementar noção de justiça. Soará isto a justificação? Quem nunca errou que atire a primeira pedra...à tromba do próximo aprendiz de Cavalieri que se pavoneie na praça da sua aldeia.

 

Isto não é, como alguns querem fazer crer, uma estetização da violência - muito menos da política e da violência política (coisa em que os fascistas, proto-fascistas e semi-fascistas) se especializaram ao longo do século XX e hoje querem reabilitar contra os loucos que trazem um mundo novo no coração. Não. Isto, a traulitada da minúscula catedral no crâneo do Berlusconi, é uma catarse colectiva e um aviso aos poderosos: não andarão por aí descansados a passear a vossa impunidade. 

 

(Mas de uma coisa não nos restam dúvidas: a velocidade a que se abaterá sobre as nossas cabeças a exploração capitalista deste acontecimento será mais rápida que a deslocação do projéctil de Massimo rumo ao rosto de Silvio. Disto somos todos culpados. Apenas os verdadeiros loucos saberão um dia, no seu intimo absolutamente refractário, como resolver este problema, isto é, como liquidar de uma vez o problema da economia.)

 

Existe enfim, no fundo do imenso reservatório que alimenta o moralismo dos "esquerdistas", um simples atavismo do gosto - e isto seria acessório, ou até mesmo completamente irrelevante, não tivéssemos nós condenados a discutir, todos os dias da nossa vida, o nosso próprio gosto. Mas dizíamos que o gosto burguês-naturalista não consegue olhar de frente para a violência gerada no seio da (sua) normalidade; da sua paz social encantadora:

o quadro não lhe fica bem na parede da sala e portanto rejeita-o, sem sequer perguntar ao artista: "porque é tão violenta a tua arte?"

O burguesismo ataca o gosto do hospedeiro e aqui não se trata já de uma condição inerente à sua origem de classe, mas de uma simples patologia que atinge os individuos de todas as classes: expressa através do nojo por todas as formas de expressão que não cabem nos critérios do seu gosto. O doente julga mecanicamente que todos, menos ele e os que partilham do seu gosto, são animais que absolutizam a violência enquanto virtude e estratégia revolucionária. Não vislumbra no grotesco desta ordem social sinais da condição da sua existência.

 

 

Fragmentos da obra de Massimo Tartaglia, Vista da Catedral de Milão ao Anoitecer, Milão (2009)

e de Hermann Nitsch, Das Orgien Mysterien Theater / Theater of Orgies and Mysteries, Salzburg, 1990

 

"É vermelho, tem muito sangue, não gosto".  

 

Por fim, tem de novo a palavra André Breton: "Não vai ser o medo da loucura que nos obrigará a colocar a meia haste a bandeira da imaginação".

 

Anexos:

 

 

Arthur Cravan

 

Este louco, em plena 1º guerra mundial, esgueirava-se "por entre as linhas inimigas (todas para ele eram inimigas) transpunha calmamente fronteiras para visitar amigos que quase morriam de espanto, perguntando-se como teria podido atravessar a Europa para os ir ver"*.

 

 

Jacques Vache

 

Este louco, em plena 1ª guerra mundial, "passeava-se na frente de combate com um uniforme sintético (metade aliado, metade alemão)"*.

 

 

Antonin Artaud

 

Este louco enfrentava sozinho, de bengala em riste, multidões furiosas. Por isso o prenderam, espancaram e internaram para sessões de electro-choques.

 

Resumindo: Camaradas, vejam bem o que temos a aprender com os "loucos".

 

 

*Retirado de 3 histórias3: cravan / rigaut / vache, Edições Antígona, 1980.

 

 

 

 

 

engatilhado por Semeador de Favas às 00:38
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Sábado, 12 de Dezembro de 2009

1º manifesto Art Terror Foundation Performance

World Heritage Arterrorists

/

Arterroristas Património da Humanidade

"bang bang" - CEPiA (@ Monte Alentejano. Évora em Maio de 2008)

engatilhado por Junco Julieta Túbaro de Guindaste às 21:46
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