Muito se tem especulado acerca do que é, ou não é, a Art Terror Foundation. Um curioso jornalista da RTP perguntou "afinal quem são voçês?"
Quem nós somos não tem qualquer importância. O que somos nós talvez já mereça uma ou duas palavras.
A ATF é um grupo de artistas?
A ATF é um lobby ideológico?
A ATF é uma brincadeira?
Ora desfaçamos desde já o nó: aqui, como em outros lados, o(s) Três são a conta que deus(1) fez .
(1) Não esquecer nunca que, nos nossos textos, deus significa, as mais das vezes, ARTE(2) (quando assim não for nós avisamos).
(2) E já que estamos numa de esclarecimentos... ARTE é algo que nos transcende (e que provavelmente nos guia) mas temos um problema/virtude: Somos completamente agnósticos e metade ateus (passe a impossibilidade de se ser completamente uma coisa e ainda metade coisa outra).
Em primeiro lugar, e antes que indesejaveis mistificadores tratem de deturpar a verdade acerca da Art Terror Foundation, trataremos de divulgar alguns pontos que julgamos cruciais. Antes de mais nada, somos a tomada ("artística") absoluta da consciência da importância do terrorismo na sociedade contemporânea, que vem sendo, aliás, profusamente ilustrada à mais de duas décadas, principalmente após Gianfranco Sanguinetti em "Do terrorismo e do Estado" ter esclarecido o mundo inteiro acerca desse fenómeno global que é o terrorismo (que alimenta todos os "poderes" dominantes). Ora tudo isto tomou os seus contornos mais escândaloso/espectaculares nesse happening sanguinário e hiper-mediático que foi o "11/9": os "artistas" que continuarem alegremente a recusar entender a realidade que esse acontecimento trouxe à superfície estão; desde já dispensados de qualquer tarefa que envolva processos cerebrais como o pensamento.
A ATF, fundada irredutivelmente a partir dessa dolorosa chaga, não é mais (nem menos) que uma recusa total de participar em qualquer acto terrorista que se prefigure (venha do Estado ou de onde quer que venha), absorvendo estéticamente o fenómeno terrorista para dele melhor se poder libertar para sempre ou até (porque não?) destruí-lo dialecticamente. Dessa forma, ao respondermos por "Art Terror Foundation" esvaziamos totalmente o fôlego terrorista da "arte ao serviço do terror" (personificado nas estruturas culturais convencionais) ainda que, aqui e ali, nos vejamos instrumentalizando alguns mecanismos artísticos pouco dignos mas bem conhecidos, mas apenas PARA FINS DE SABOTAGEM INTERNA.
Construíndo o nosso aparato artístico em redor de um termo como o "Arterrorismo", apenas tornamos óbvio que somos tudo menos terroristas: pois não temos nada que produza medo, nem temos outro projecto que não o da abolição total do terrorismo. Não temos sítio nenhum onde nos agarrar que não ao pobre tecido dos nossos capuzes, que de resto cubrirão os nossos rostos até ao dia da vitória (ou da derrota final).
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. Sociedade Portuguesa de Suicidiologia
. Associação Portuguesa de Satanismo (a voz do satanismo em Portugal)
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. Centro de Cultura Anarquista Gonçalves Correia (Aljustrel)
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. O pintor «oferece o seu corpo», diz Valéry. E, com efeito, não se vê como poderia um espírito pintar. É emprestando o seu corpo ao mundo que o pintor transmuta o mundo em pintura.» Merleau-Ponty
. Associação Cultural da Língua Alentejana
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. «Sei que se estivesse louco, e internado há alguns dias, aproveitaria o primeiro alívio do meu delírio para assassinar friamente quem apanhasse à mão (médico, de preferência).»
. Fornos, Carvão e Lenha
. Curso de Artes Visuais - Multimédia (Universidade de Évora)
. FBAUL
. Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (Universidade Nova de Lisboa)
. «Aquele que traz no coração o cadáver da infância, há-de sempre educar almas já mortas.» Raoul Vaneigem
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